A comunidade é um público importante para qualquer organização. É ela quem influencia nas decisões da organização e quem sofre as conseqüências mais próximas dessas escolhas.

Logo, é imprescindível um diálogo transparente e objetivo entre ambas. Assim, não só a comunidade conhece a missão da empresa, como a corporação também descobre quais são as necessidades da comunidade local, através de pesquisas de opinião. Mas, ao mesmo tempo, deve-se comunicar claramente que há necessidades que não são de responsabilidade da empresa, como colocar água encanada no bairro e, portanto, existem limites nas ações sociais. A estratégia do diálogo deve fazer parte da cultura organizacional e não ser feita apenas para o marketing pessoal.

Para a eficácia deste relacionamento, a empresa deve focar nos líderes da comunidade para que estes se transformem em braço direito da organização e repassem as informações para toda a população local e por fim, elaborem o plano de ação.

A elaboração de um plano leva em conta os meios, a estrutura e os recursos que serão utilizados na execução. Prevê também o período em que serão cumpridas as ações e decide de que forma a empresa passará essas informações para a comunidade, seja através da política de portas abertas, do programa de visitas, de entrevistas coletivas, etc.

Na fase da Execução, é indispensável mostrar o vínculo entre a estratégia da empresa, a pesquisa de opinião entre os moradores, o plano de ação e a própria execução. O departamento de comunicação deve deixar todos bem informados não só pelo simples envio de informações periodicamente, mas também deve realizar eventos, reuniões e/ou entrevistas que unam ainda mais a empresa e a comunidade.

O reconhecimento do bairro pelo projeto, suas opiniões para eventuais aperfeiçoamentos são formas efetivas de se avaliar o plano executado.

Portanto, conclui-se que o diálogo é fundamental para um sólido convívio entre empresa e comunidade e é através dele que elas conq
uistam a confiança mútua.

3 comentários

  1. Ocappuccino.com on 30 de maio de 2009 às 22:21

    Com certeza Caroline.

    E esta falta de entendimento da comunidade que está fazendo as Casas Bahia entrar em decadencia aqui no RS. Mesmo sabendo que somos bairristas, entraram no Estado com o mesmo discurso dos demaais e com o mesmo gifizinho, um nordestino de chapeu de couro. Nao somos racistas, mas prezamos pela nossa cultura e sempre pretendemos que o viajante assimile alguns costumes e as Casas Bahia não veio com intenção deste dialogo. Já fecharam 21 das 28 lojas que abriram.

    Abraços,
    Mateus d'Ocappuccino

     
  2. Unknown on 1 de junho de 2009 às 18:37

    Existem empresas que acham que só pelo seu Nome, vão conseguir se adaptar em todos os lugares, desprezando as vontades do públco local.
    Como vc citou Mateus, isso não funciona! a Casas Bahia apesar da sua marca forte no país, tem de saber lidar com a cultura do sul, por exemplo, que é muito forte. E pelo que vc disse, parece não estar afim de se adaptar a ela.

    Uma pena, pois a única perdedora é a própria loja, pois nos dias de hoje, concorrência forte é o que não falta!


    Obrigada pelo comentário!

     
  3. Anônimo on 21 de agosto de 2014 às 15:27

    Acredito que a empresa tem sim que se entrosar com a comunidade , mais tbm não dá pra esquecer da cultura da empresa e prezar a cultura do estado, A Casas Bahia é uma empresa antiga e bem conhecida, principalmente ate pelo logan (o nordestino de chapéu de couro) então não acredito que a empresa tenha que mudar seu nome para se adaptar em algun estado.

    Att. Mari